Liberte sua personalidade – uma lição sobre autoimagem

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Este livro foi escrito por Maxwell Maltz, cirurgião plástico que observou que muitos pacientes seus, apesar de cirurgias de sucesso, mantiveram suas frustrações em relação a imagem que tinham de si mesmos. O autor percebeu que a aparência física não gerava a personalidade e a autoestima, mas a responsável era a autoimagem, ou seja, a visão mental que temos de nós mesmos. Podemos ter uma aparência invejável e nos enxergamos como horrorosos ou até ter cicatrizes, acne, manchas e nos acharmos lindos. Essa opinião tem mais poder do que a própria realidade porque vai definir como nos projetamos aos outros, de modo a formar a opinião alheia com base na nossa. Lição número 1: Mudemos a nossa autoimagem e mudaremos a nossa personalidade e o comportamento.

– Expandir a autoimagem significa expandir a “área do possível”

Temos potencial infinito. O homem foi até a Lua, o homem inventou a eletricidade, a internet, o telefone e mudou a forma como vivemos e habitamos o planeta Terra. Geralmente, vemos os grandes cientistas como gênios distantes da nossa realidade “ordinária”, mas todas as pessoas bem-sucedidas são gente como a gente. Temos o mesmo potencial dentro de nós, só precisamos fazer com que ele aflore, se manifeste, seja livre. Dar chance a nós mesmos e acreditar na própria capacidade.

Lição número 2: O homem que a si mesmo julga “um homem derrotado” sempre achará um jeito de fracassar, apesar de sua força de vontade. O ser humano age, sente e atua de acordo com o que imagina ser verdade a respeito de si e do ambiente que o cerca.

  • Aplicação para alcoólatras e dependentes químicos: recomenda-se praticarem o exercício de fechar os olhos, relaxar o corpo e criar um filme mental vendo a si mesmo como gostariam de ser/estar -> apreciando a vida sem as dependências, sóbrios. Não procure abandonar a bebida ou o vício para sempre de uma vez, sobrecarregando-se. Diga apenas “hoje não” a cada dia.
  • Nós nos julgamos e medimos pelas “normas” de alguma outra pessoa. E quando o fazemos saímos inferiorizados -> chegamos à conclusão de que há algo de errado conosco.

Pelo esforço consciente de ter êxito, na verdade inibimos e emperramos o mecanismo criativo automático. Por isso, lição número 3: cuidado ao pensar muito antes de agir, permita-se ser impulsivo nas tarefas criativas.

                “Não há nenhum futuro a buscarmos continuamente no passado.” Temos a tendência de nos criticar constantemente por erros antigos e projetá-los no futuro – falhei ontem portanto falharei hoje também, e amanhã. Lição número 4: Aprenda novos hábitos e novas maneiras de encarar velhos problemas. Volte sua atenção para o momento presente, não adianta pensar com ansiedade no dia que ainda está por vir.

                Disse Epicteto “O que perturba os homens não são as coisas que acontecem, mas a opinião que eles têm delas”. Quinta lição: Você pode ser mais feliz não acrescentando aos fatos a sua opinião. Por exemplo: É fato que você perdeu dinheiro, mas é sua opinião concluir que está arruinado. Erros envolvem ações, desse modo utilize verbos  ao invés de substantivos. Dizer eu fracassei é melhor do que sou um fracasso. O segundo não descreve o que você fez, mas o que pensa que o erro fez a você, tende a fixa-lo em permanência.

  • Nós devemos armazenar nossos momentos de felicidade e triunfo, de modo que numa crise possamos fazer uso dessas lembranças como amparo e inspiração.
  • Esteja disposto a cometer erros e sofrer dissabor para obter o que almeja. Não se deixe vencer por pouco.

Pense e diga “posso ter falhas e uma longa estrada a percorrer, mas eu sou alguma coisa e irei fazer o máximo dessa alguma coisa”.

O solitário costuma achar que os outros é que devem procura-lo e não o fazem, esquecendo-se de que também precisa contribuir para a construção dos relacionamentos. Lição: Obrigue a si mesmo a misturar-se com outras pessoas.

Sobre o perdão

Achamos difícil perdoar. Acontece que enquanto pudermos condenar alguém podemos portanto sentir-nos superior a ele(a). O verdadeiro perdão ocorre somente quando vemos e aceitamos o fato de que não há o que perdoar e nunca houve, não deveríamos odiar ou condenar o outro. Assim como Jesus proclamou “nem eu tampouco te condeno” (João 8:11), quando não chegamos a condenar não há o que perdoar. O ressentimento e o ódio ferem mais a nós próprios do que àqueles contra quem os dirigimos.

Mais ensinamentos e trechos do livro no episódio 8 do podcast Amar-se com Saúde 2.0, disponível nas plataformas Google, Amazon, Spotify, Deezer, Pocket Casts e Audible.

“Adquira entusiasmo pela vida,

Crie a necessidade de mais vida,

E mais vida lhe será dada!”

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