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O livro Self Intelligence, escrito pela hipnoterapeuta Jane Ransom, apresenta um modelo holístico de transformação pessoal em 5 etapas, as quais são divididas em 20 orientações. Irei dividir os ensinamentos em 2 episódios para poder passar por todos da melhor forma.
As ordens são:
- Programe o subconsciente
- Condicione o consciente
- Pense através do eu corpóreo
- Integre o eu social
- Vitalize o eu próspero
Ao final de tudo isso, você alcançará seu verdadeiro potencial. Irá cometer erros, fato apontado pela própria autora, mas isso faz parte. O importante está em como lidamos com eles.
Vamos começar programando o subconsciente. Você sabia que é possível direcionar nossos sonhos a achar soluções para nossos problemas? Ou ainda, melhorar uma habilidade pela prática da visualização? Pois é.
Faça assim:
- Escreva o que se quer descobrir em seu sonho
- Descreva em uma frase qual é a solução que você busca
- Leia em voz alta antes de dormir
- Repita toda noite até vir a solução
- Redija seus sonhos
Quanto à habilidade que se quer aperfeiçoar:
- Visualize em câmera lenta
- Faça com que a visualização da atividade seja o mais real possível
- Perceba o ambiente em que se passa a atividade
- Atente-se aos sons que escuta durante
- E às sensações físicas
- Absorva as emoções positivas decorrentes do sucesso nessa atividade (ex: acertar uma tacada de golfe)
Para melhores resultados, alterne entre a prática real e a visualização, de forma que um potencializa o outro. Separe um momento cada manhã para visualizar e assim programar como será o seu comportamento (ex: como irá tratar as pessoas que irá encontrar) durante o resto do dia. É comprovado que adicionar elementos visuais ao estudo aumenta em 6x a retenção de conteúdo – é chamado “efeito de superioridade da imagem”.
Mudando de tópico, você sabia que a maioria de nós acredita fazer parte de uma minoria supostamente superior aos demais? Reflita sobre o seu pensamento a respeito de si mesmo. Que história você conta sobre si? Quem é você nesta história, qual o seu objetivo? Reescreva-a para que ela te satisfaça mais. Por exemplo, como enxerga seu papel no trabalho.
Pare de tentar reprimir pensamentos negativos, pois isso provoca o inverso. Busque visualizar o pensamento como uma nuvem no céu se dissipando e afastando; lembre-se que é você quem controla suas ações. Também evite falar sobre o negativo, e alimentar o proselitismo. Quando for tentar ajudar um amigo, não comece por criticá-lo, mas tente fazê-lo rir. Rir invoca a alegria. Quanto mais você sorri (naturalmente), segundo pesquisas, mais você vive.
Quando é preciso fazer uma escolhe, limite suas opções a no máximo 6, pois mais nos sobrecarrega. No geral, as pessoas são desistentes. Os otimistas, no entanto, tendem a persistir e pegam mais leve consigo mesmos.
Quando algo te preocupa, ou é necessário fazer uma escolha… Use a disputa, funciona assim:
- Evidência (busque uma evidência contra a afirmativa)
- Alternativas (considerar outras causas para o problema, outras alternativas)
- Implicações (quais são as consequências dessa máxima para sua vida)
- Utilidade (é útil remoer a questão?)
“Não faz diferença se você está certo ou errado, o criticismo mata relações.”
Celebre notícias boas de seu parceiro, mostre entusiasmo, faça perguntas e comentários de apoio. Evite ser passivo, negativo ou ignorar.
Nós influenciamos o humor do outro através do “contágio emocional”. Isso pode ser positivo ou negativo. Na bolsa de valores, por exemplo, investidores sofrendo de superotimismo contagioso agem desenfreadamente por emoção, o que por vezes leva ao crash.
A linguagem corporal também cria emoções. Andando ereto, de cabeça erguida, por exemplo, alimentamos a autoconfiança. Imitar a linguagem corporal durante uma conversa tem o mesmo efeito ao passo que nos permite sentir o que o outro sente.